GRUPO ACUSADO DE TRÁFICO DE DROGAS É PRESO EM PERNAMBUCO E PARAÍBA

Foto: Ilustrativa

A cidade pernambucana de Betânia, localizada em uma região conhecida como 'Polígono da Maconha', seria responsável por cerca de 60% da maconha comercializada na Paraíba. A estimativa é do Grupo Tático Especial (GTE) da Polícia Civil paraibana, após a deflagração ontem de uma operação que terminou com a prisão de quatro pessoas e na apreensão de armas, munições, mais de quatro quilos da droga e 200 gramas de cocaína. 
   
Foram presos durante a operação 'Rota do Tráfico - Conexão Princesa Isabel-PB/Betânia', nos dois municípios, em cumprimento a mandados de prisão temporários expedidos pela 1ª Vara Criminal de Princesa Isabel, o pernambucano, considerado líder da quadrilha, João de Sá; o comerciante Bruno Felipe de Sousa Ferraz, que seria proprietário de um bar em Princesa Isabel; Gicele Alves de Sousa; e a empresária Ivoneide Ribeiro Contígio Vieira. De acordo com a polícia, com ela foram apreendidos um rifle com 57 munições, um revólver calibre 38 e uma balança de precisão.

Segundo o delegado Cristiano Jacques Araújo, que coordenou a operação, a droga estaria sendo plantada em larga escala por traficantes pernambucanos em Betânia e enviada para abastecer o tráfico de drogas nos município de Patos, Sousa, Campina Grande, João Pessoa e Princesa Isabel. O entorpecente apreendido foi encontrado com João de Sá, que seria, de acordo com as investigações da polícia, um dos fornecedores da maconha.

"Nós estamos investigando esse pessoal há um bom tempo e já fizemos outras prisões de pessoas ligadas a esse mesmo grupo. O que nos impressiona é que há pessoas em Betânia que vivem de plantar maconha em grandes propriedades e repassar a droga para a Paraíba", observou o delegado Cristiano Araújo. Os acusados foram ouvidos e um deles, o pernambucano João de Sá, encaminhado para a cadeia pública de Serra Talhada (PE), enquanto os demais acusados levados  para a cadeia pública de Princesa Isabel. Com informações do Jornal da Paraíba.