No dia 24 de fevereiro do corrente ano, por volta da 21:00 horas, um cliente me ligou informando que a sua motocicleta havia sido apreendida pela polícia miltar em frente a faculdade, pois não possuia habilitação para pilotar moto, fui então até o local do fato e lá chegando conversei com o meu cliente e logo em seguida falei com dois policiais militares que estavam presentes, quando fui informado que a carteira do mesmo estava com outros dois policiais que tinham saido para pegar formulário para expedir a notificação de trânsito, perguntei educadamente a um dos policiais se o meu cliente poderia ir embora, uma vez que o seu irmão estava no local para pegar a moto, momento este que fui informado que ele poderia ir embora, tendo em vista que o procedimento era administrativo e que não seria preso. Desta forma, o meu cliente se retirou do local e foi para sua casa, momentos depois, os dois policiais que haviam saido retornaram e se dirigiram ao local do fato e perguntaram onde estava o dono da moto, tendo sido avisado que o mesmo tinho ido embora, neste momento um dos políciais, aredito eu que fosse o comandante da guarnição começoa a peguntar que tinha mandado ele ir embora, reponderam que foi o advogado que mandou.A partir daquele momento dois dos políciais da ocorrência começaram a me pressionar quanto a quem tinha autorizado a saída do meu cliente, expliquei que o soldado disse que ele poderia ir embora, pois o seu irmão pegaria a moto. Após muitas explicações o comandante da guarnição me disse que eu não poderia ter determinado a saída do meu cliente, disse-lhes que não havia determinado a saída do mesmo, uma vez que quem determina alguma coisa na justiça é a autoridade policial e judicial, a partir deste momento, outro policial começou a instigar o comandante da guarnição contra mim.Dizendo que tinha sido eu mesmo que tinha mandado o rapaz sair do local, isso na presença de várias pessoas, perguntei se iam me prender, quando disseram que a moto ficaria presa e o rapaz responderia por crime de dano, abordei novamente o policial qual dano o meu cliente havia praticado, ele respondeu que ali transitava muita gente. Perguntei se a moto seria apreendida, ele disse que seria levada para delegacia de policial, de tal sorte que já estava temendo pela minha integridade física devido ao tratamento trculento dos policiais, me retirei devagar e com medo, procurei a delegacia da civil e relatei o fato, tendo sido orientado a esperar a ocorrência, pouco tempo depois o meu cliente ligou avisando que a moto havia sido liberada e entregue a seu irmão. Quero deixar bem claro que advogado não é bandido e merece respeito, pois exerce uma função essencial para que a lei seja aplicada, sou militante há mais de quatro anos nesta cidade e sempre atuei junto a polícia civil, nunca tendo sido desreipeitado por nenhum delegado ou agente, no entanto, a primeira vez que participei de uma ocorrência com a militar, fui constrangido, humilhado e desrespeitado.Sei que o comandante da policia militar local, o atual, é um homem de bem e irá chamar esses policiais a atenção. Outro coisa, não sei os nomes dos policias , e mesmo que eu soubese não diria, pois sou pai de família e temo que sofra represálias, e sei que aqui em Serra Talhada impera a lei da mordaça, sendo que ninguem tem coragem de denunciar policiais. Vale ressaltar que estes atos abusivos são praticados pela uma minoria dos policiais despreparados e boa parte das vezes pelos policiais dos grupos especiais da PM
Ricardo Valões (Advogado)
Ricardo Valões (Advogado)
Fonte: http://www.osecretariodopovo.com.br/
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