No início da década de 1990, os irmãos Lenílson e Luciano Tôrres descobriram uma fonte de água mineral na fazenda da família, em Caruaru. Quiseram comercializar o produto, porém logo foram aconselhados a desistir. A qualidade da água era boa, mas a oferta era insuficiente para a escala industrial. ´Nos falaram da fábrica Santa Joana, em Camaragibe. Ela estava desativada, mas tinha uma fonte de água mineral e autorização para envasar. Em 1994, compramos a empresa e iniciamos o negócio`, conta Lenilson Tôrres, único proprietário desde 2000, quando Luciano seguiu outro caminho profissional. Líder no mercado de água mineral em Pernambuco, a Santa Joana tem hoje oito fontes e capacidade de envasamento de 1,3 milhão de garrafões por mês. É a segunda maior empresa do seu segmento no Nordeste e uma das maiores do país. Atendendo à legislação sanitária e investindo em tecnologia, mantém laboratórios de controle de qualidade, trocou toda a tubulação por outra em aço inoxidável, instalou esteiras reversíveis e reduziu ao máximo o contato humano com o produto. São 137 funcionários, distribuídos nos setores de produção, manutenção, comercialização e administração. ´Nosso pessoal passa frequentemente por um trabalho de aperfeiçoamento`. Ao lado de outros empresários de água mineral, Lenilson Tôrres idealizou um selo fiscal para o produto e propôs sua criação na Secretaria da Fazenda e na Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa). A medida, aprovada em 2 de janeiro de 2009, é copiada em outros estados por reduzir a atuação de empresas clandestinas, aumentar a arrecadação de impostos e evitar riscos de contaminação. ´Com o selo fiscal, nosso segmento melhorou muito. As empresas que estavam em processo de sucateamento hoje estão em franca expansão, se modernizando. Para receber o selo é preciso estar dentro dos padrões de qualidade e em dia com a Secretaria da Fazenda e a Vigilância Sanitária. Existe um conjunto de exigências que devem ser mantidas`. Ano passado, o faturamento da Água Mineral Santa Joana cresceu 14%. E espera-se que aumente ainda mais, com a conclusão das unidades de São José do Belmonte e Caruaru e a inclusão de novos produtos no mercado, entre eles garrafas de 330ml, 510ml e 1 litro, bombonas de 5 litros e 10 litros, copos de 200ml e 300ml e uma linha de água gaseificada. ´Com a expansão da empresa, esperamos aumentar a produção de 1,3 milhão de garrafões por mês para 1,7 milhão. Em novembro, lançamos nossa linha descartável e, no segundo semestre de 2011, teremos águas saborizadas`. Satisfeito com os rumos do negócio, Lenilson sabe porque a Santa Joana é a primeira colocada em vendas no estado e na preferência dos clientes. Fonte: Diário de Pernambuco.
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